
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
ALGUNS TEXTOS
Ela dorme com a roupa do corpo.
A roupa do dia inteiro
A ausência de calor humano faz o inverno ficar ainda mais frio
Despir-se é se desproteger, se expor ao frio do tempo,
Do quarto vazio e escuro
A TV ligada todo o tempo
No ar, fora do ar...
Tanto faz.
Sua função é apenas manter algum ruído, som
Imagens que se assemelhem, à de um ser humano
Ou um ser vivo qualquer,
Ao menos mais vivo que eu.
A TV está mais viva que eu,
Vive mais que eu
Está ao vivo.
A roupa do dia inteiro
A ausência de calor humano faz o inverno ficar ainda mais frio
Despir-se é se desproteger, se expor ao frio do tempo,
Do quarto vazio e escuro
A TV ligada todo o tempo
No ar, fora do ar...
Tanto faz.
Sua função é apenas manter algum ruído, som
Imagens que se assemelhem, à de um ser humano
Ou um ser vivo qualquer,
Ao menos mais vivo que eu.
A TV está mais viva que eu,
Vive mais que eu
Está ao vivo.
Eu esperei a porta do quarto se abrir e tudo em volta se acalmar para olhar teu rosto e ver se não ficaram cicatrizes profundas. Porque, decerto, cicatrizes ficaram. Não pude evitar tal violência. Tenho, às vezes, esse descontrole e peço desculpas por todas essas falhas diárias. Eu sei que tens medo de mim, por vezes. Tens medo de até onde posso ir com essa falta de amor próprio, esse dom de destruir-me aos poucos e te arrastar comigo neste fim de vida, neste desgaste constante do corpo. Vem cá que eu faço de novo os curativos da pele. Vem que te coloco para dormir. Recosta no meu ombro e sonha... Um dia, eu não o violentarei mais, nem repetirei tal desatino.
Eu ando vivendo a internet
Trocando o dia pela noite
Comendo doce
Ficando no escuro sozinha
Acendendo vela.
Ando adorando os dias sem planos
E funcionando em outros no piloto automático,
Tudo programado...
Eu ando esquecendo o tempo passando.
Eu ando não fazendo cada vez mais.
Não é crise existencial
Apenas pensamentos de 03h36min da manhã.
Amanhã, ainda quarta-feira.
Perdi o dia da feira!
A água da geladeira acabou
Faço cubos de gelo no computador
Troco qualquer coisa por um pernoite e um adoçante claro
Não sei acender fogueiras.
Paro alguns dias sem planos
Não funciono como os outros.
Programas?!... Todos eu ando esquecendo.
Eu ando fazendo cada vez menos.
Não, não é crise existencial!
De manhã é quarta-feira
Dia de feira
Acabei com a geladeira.
Trocando o dia pela noite
Comendo doce
Ficando no escuro sozinha
Acendendo vela.
Ando adorando os dias sem planos
E funcionando em outros no piloto automático,
Tudo programado...
Eu ando esquecendo o tempo passando.
Eu ando não fazendo cada vez mais.
Não é crise existencial
Apenas pensamentos de 03h36min da manhã.
Amanhã, ainda quarta-feira.
Perdi o dia da feira!
A água da geladeira acabou
Faço cubos de gelo no computador
Troco qualquer coisa por um pernoite e um adoçante claro
Não sei acender fogueiras.
Paro alguns dias sem planos
Não funciono como os outros.
Programas?!... Todos eu ando esquecendo.
Eu ando fazendo cada vez menos.
Não, não é crise existencial!
De manhã é quarta-feira
Dia de feira
Acabei com a geladeira.
As pessoas me conhecem pelo que eu não sou
Reconhecem-me nas roupas que eu não uso
Pela voz que calo
Pelo momento que mudo.
Reconhecem-me pelo que eu nunca fui
Aceitam minha farsa
Não se importam quando caem as máscaras
Aceitam passivamente toda minha mentira.
Passo diversas vezes pelo mesmo lugar
Repito as mesmas palavras e histórias...
Alguns textos e fotografias...
Acreditam na música que eu canto, mesmo que jamais a ouçam.
Ouvem-me até tocar!
Há crença naquilo que se verbaliza
Há crença naquilo que se vê
E assim ninguém parece ter credibilidade alguma.
Tudo é valido quando dito!
Mesmo que inventado, sugerido!
As pessoas me reconhecem pelo que eu nunca disse
Reconhecem-me pelo que eu não senti
Pela folha branca que lêem
Do livro falso que eu nunca escrevi.
Reconhecem-me nas roupas que eu não uso
Pela voz que calo
Pelo momento que mudo.
Reconhecem-me pelo que eu nunca fui
Aceitam minha farsa
Não se importam quando caem as máscaras
Aceitam passivamente toda minha mentira.
Passo diversas vezes pelo mesmo lugar
Repito as mesmas palavras e histórias...
Alguns textos e fotografias...
Acreditam na música que eu canto, mesmo que jamais a ouçam.
Ouvem-me até tocar!
Há crença naquilo que se verbaliza
Há crença naquilo que se vê
E assim ninguém parece ter credibilidade alguma.
Tudo é valido quando dito!
Mesmo que inventado, sugerido!
As pessoas me reconhecem pelo que eu nunca disse
Reconhecem-me pelo que eu não senti
Pela folha branca que lêem
Do livro falso que eu nunca escrevi.
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